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NRF 2022: conheça as 6 principais tendências para o varejo

  • timer 05/04/2022
  • 6 min de leitura

Convidamos Daniel Zanco, uma referência no setor do varejo, para um bate-papo sobre as principais tendências para o varejo daqui para frente. Zanco esteve no grande congresso anual da NRF, a federação norte-americana de varejo, e nos conta sobre os insights que trouxe do evento.

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Zanco explica que o grande pano de fundo do “big show” da NRF em 2022 – e não poderia ser diferente – foram as transformações que vivemos nos últimos anos. Foi discutido qual caminho essas mudanças tomarão e como a nova realidade do varejo se encaixa nesse cenário.

A seguir, vamos conhecer quais são as principais tendências para o varejo, que devem fazer cada vez mais parte do dia a dia dos lojistas:

1. Relevância para o cliente

Zanco ressalta que muitas das tendências para o varejo discutidas no evento vêm sendo construídas ao longo dos últimos anos, ou seja, não apareceram do dia para noite. É o caso da importância de ter o cliente no centro das operações.

Cada vez mais, os lojistas devem descobrir como tornar a jornada do seu cliente interessante, relevante. É preciso se perguntar: o que justifica a visita física ou virtual do cliente à minha loja?

Um caminho é estar sempre por perto, se fazendo presente na lembrança do cliente. Pode ser oferecendo vantagens na compra, frete grátis (quando possível), permitindo a retirada na loja, entregando no mesmo dia, disponibilizando o estoque da loja física no online para agilizar a compra, entre outras vantagens.

Outra estratégia importante é investir no relacionamento e na experiência de compra do seu público. Entre as tendências para o varejo, a compra digital deve se tornar cada vez mais experiencial. Por exemplo, se na hora de fechar a compra, o cliente tiver alguma dúvida, você tem como disponibilizar um vídeo tutorial ou uma live commerce para resolver a questão? A regra de ouro aqui é deixar a compra mais viva, humanizada.

Enquanto isso, a compra na loja física precisa se tornar cada vez mais transacional. O cliente não quer mais esperar o vendedor ficar procurando produto no estoque, ou aguardar em uma fila enorme no caixa. Contar com um dispositivo para os vendedores consultarem o estoque na palma da mão ou ter caixas de autoatendimento podem ser boas soluções.

2. Valorização do colaborador

Já ficaram para trás os dias em que uma pessoa trabalhava para uma empresa se preocupando mais com a estabilidade do que com a sua felicidade. Engana-se quem pensa que a valorização do colaborador está diretamente relacionada apenas a oferecer altos salários. Hoje em dia, as questões financeiras precisam estar associadas a um ambiente de trabalho agradável.

Uma pesquisa da consultoria Great Place to Work (GPTW) aponta que colaboradores felizes e autoconfiantes são 12% mais produtivos. Além disso, empresas que se preocupam com a saúde física e mental dos seus profissionais sofrem menos com o impacto financeiro das demissão e com os prejuízos causados pela rotatividade de trabalhadores.

“Se o meu colaborador não é valorizado e não acredita nos princípios que a empresa prega, de uma cultura humanizada, como ele vai oferecer uma experiência incrível para o consumidor?”, lembra Vinicius Correa, CEO da Mailbiz.

3. Marcas com propósito

Buscar marcas com propósitos sólidos e reais é uma característica que vem crescendo entre os consumidores, especialmente os mais jovens. A Geração Z é um exemplo de público que busca propósito nas marcas tanto como consumidores quanto como colaboradores.

Para ilustrar essa evolução de comportamento, trouxemos dois cases famosos. O primeiro é o caso do jogador de futebol americano Colin Kaepernick com a marca Nike. 

Para contextualizar, em 2016, Kaepernick protestou contra a violência sofrida por negros nos Estados Unidos ajoelhando quando o hino norte-americano tocava nas partidas. Por pressão política, ele acabou não conseguindo mais nenhuma oportunidade de jogar nos times da NFL, a liga de futebol americano.

Em 2018, o quarterback foi escolhido pela Nike para estampar uma campanha com o slogan: “Acredite em algo. Mesmo que isso signifique sacrificar tudo” (em tradução livre). Enquanto alguns clientes mais tradicionalistas criticaram a marca, grande parte do público da Nike mostrou o seu apoio nas redes sociais. Inclusive, a campanha teve recorde de likes.

Outro caso marcante em que uma marca precisou mudar o seu posicionamento no mercado em função da mudança de comportamento dos consumidores é o da marca de lingeries Victoria’s Secret. Em 2018, sete mulheres tiraram as suas roupas em frente a uma loja da marca, em Londres, para protestar contra a falta de diversidade de representatividade da marca. 

Em um momento em que a marca já vinha apresentando declínio de vendas, a manifestação das consumidoras, junto a reclamações do público e das próprias “angels” por conta do ambiente de trabalho, levaram a uma mudança brusca de posicionamento. No lugar das modelos padrão, entram novas embaixadoras da marca, como a jogadora de futebol Megan Rapinoe, a modelo plus size Paloma Elsesser e a atriz indiana Priyanka Chopra.

4. Eficiência logística

Seja com parceiros ou atuando com uma estrutura própria de logística, é preciso ser criativo para oferecer uma entrega rápida, segura e de qualidade. Quem tem uma rede física estruturada, por exemplo, pode ganhar uma vantagem competitiva nesse sentido, usando as lojas físicas como pontos de retirada ou centros de distribuição.

“Com o crescimento do home office, existe uma expectativa de que as pessoas consumam, cada vez mais, de estabelecimentos a cerca de 15 minutos das suas casas. Por isso, vale a pena avaliar se, em vez de ter uma loja grande, não seria melhor ter duas lojas menores, mas mais perto dos centros?”, complementa Daniel Zanco.

5. Metaverso

É importante entender que o Metaverso não é algo novo, mas sim um conceito que surgiu na década de 1980, na literatura cyberpunk. É uma espécie de realidade paralela, onde se pode ter uma experiência de imersão.

Para passar uma sensação de realidade, o Metaverso conta com toda uma estrutura do mundo real. Um dos exemplos mais conhecidos de Metaverso é o jogo Second Life.

Neste cenário, para as gigantes de tecnologia que passaram a investir em realidade virtual e no próprio Metaverso, como a Meta (antigo Facebook) e a Microsoft, a aposta é que novos avanços tecnológicos permitirão um barateamento dos aparelhos de realidade virtual, atingindo um público maior, e a melhoria das imagens gráficas, aumentando o grau de realismo.

E as marcas que conseguirem se destacar neste meio apresentarão um grande valor agregado. Talvez você esteja se perguntando: mas por que devo investir nesta estratégia de marketing? E por onde começar? Uma boa dica é apostar em influenciadores digitais e/ou em avatares para a sua marca. A apresentadora Sabrina Sato, por exemplo, hoje, tem a Satiko, seu personagem virtual que já cobra caro por publicidade.

6. NFT

Uma grande novidade que vem ganhando espaço no mercado desde 2021 e que está se destacando no setor do varejo é o chamado NFT (ou token não fungível). De forma resumida, é um arquivo que passa por um processo de autenticação usando a mesma tecnologia do blockchain.

Essa ideia de ter um produto digital com garantia de origem, sendo comercializado como um item único, traz para o digital algo muito comum no varejo físico: o gatilho da escassez. Isso gera uma grande oportunidade para as marcas construírem relacionamento com os seus clientes e abrirem caminho para a monetização de ativos. 

Por isso, a evolução do varejo passa pelos NFTs. Para se ter uma ideia, uma estimativa do banco Morgan Stanley aponta que o mercado de NFTs deve crescer, aproximadamente, US$ 300 bilhões até 2030.

De forma resumida, considerando todas tendências para o varejo que falamos até aqui, podemos considerar que os 10 principais desafios do e-commerce nos próximos anos envolvem apostar em:

  1. Vídeos explicativos de produtos;
  2. Pesquisa eficiente;
  3. Recomendação inteligente;
  4. Venda assistida (rápida e fluida);
  5. Retirada local próxima; 
  6. Integração com estoque das lojas físicas; 
  7. Experiência de troca sem traumas;
  8. Relacionamento com consumidor contextualizado;
  9. Venda e entrega de serviços;
  10. Compras mais divertidas.

>> Quer assistir ao bate-papo completo com Daniel Zanco? Não deixe de conferir o nosso webinar

E se você busca o crescimento do seu negócio, mas ainda tem dúvidas sobre as tendências para o varejo ou precisa de apoio para desenvolver a sua estratégia, conte com o nosso time de especialistas. Estamos à disposição para acompanhar o sucesso das suas campanhas de e-mail marketing de ponta a ponta.

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