Milhares já recebem nossa news. Vai ficar de fora?
Cadastre-se e receba os melhores conteúdos sobre e-mail marketing e e-commerce.
Explore os principais insights de marketing por e-mail, WhatsApp e CRM. Baixe grátis o CRM Report 2024!
Ao contrário de outros setores, o mercado online brasileiro só tem a comemorar. A área, que inclui todas as vendas de bens de consumo e entretenimento, vem apresentando bons resultados.
Segundo dados da ABComm Forekast (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico), em 2021 foi atingido um número histórico de R$150,82 bilhões movimentados, um crescimento de mais de R$18 bilhões em comparação ao esperado para 2022, quando mais um recorde será batido. A previsão é faturar R$169,59 bilhões.
O tíquete médio de compra dos e-commerces em 2021 foi de R$455, um valor que praticamente não se alterou em relação a 2020 (R$453, por compra). Entretanto, foram 353 milhões de pedidos, alta de 16,9% em comparação com 2020, mostrando que as pessoas se aproximaram mais da modalidade de compra online.
Já para 2022 o ticket médio esperado é de R$460, com 368,68 milhões de pedidos.
Mas o que pode-se projetar no crescimento do e-commerce em 2023? Como preparar a empresa para ter mais inovação? É o que você vai descobrir ao ler este post.
Conteúdo
A projeção realizada pela ABComm Forekast calcula que, em 2023, o crescimento do e-commerce será de R$185,7 bilhões. O ticket médio pode subir para R$470 por compra, enquanto serão 395,1 milhões de pedidos e 87,8 milhões de compradores.
O hype em torno da abordagem omnichannel não diminuirá em 2023. Segundo a consultoria McKinsey, ele continuará em alta pelo menos até 2030. O caso é que, por enquanto, nem todas as empresas adaptaram suas lojas às necessidades de cada cliente.
Assim, 2023 será o ano de foco total nos compradores. As empresas varejistas continuarão fazendo o máximo para coletar mais dados pessoais e processá-los para obter mais valor.
O seu e-commerce precisa estar pronto para fornecer mais serviços, ofertas e campanhas de marketing centradas no cliente. Não há margem para erro e, ao seu lado, você precisa lutar com todas as armas – como a inovação.
O Millennial Shopping Habits: Trend Report descobriu que 80% dos consumidores de 25 a 40 anos relatam fazer compras principalmente online. A otimização de sites para as prioridades e os interesses dos compradores mais jovens pode ajudar no crescimento do seu e-commerce ao aumentar o potencial de vendas e as taxas de conversão.
A seguir você encontra outras maneiras disruptivas para chamar a atenção e fidelizar novos clientes, além de como se beneficiar com elas.
Muitos compradores ainda preferem experimentar e comprar roupas e sapatos em uma loja física. Mas, cada vez mais, o crescimento do e-commerce conta com a tecnologia para tornar todos os tipos de escolhas mais inteligentes, intuitivas e cômodas.
Pesquisas por voz: alto falantes inteligentes, como Amazon Alexa e Google Home, além de serviços móveis como Siri, Cortana e Bixby, agora são usados cada vez mais para concluir tarefas. Dados coletados pelo Think with Google mostram que 72% dos proprietários de alto falantes inteligentes relatam que os usam todos os dias.
Essa nova abordagem para as compras diárias tornou-se popular. Segundo Statista, espera-se que o valor total das compras ativadas por voz cresça de cerca de US$ 5 bilhões em 2021 para US$ 19,4 bilhões em 2023.
Nos Estados Unidos a Amazon já lançou seu Alexa Voice Shopping para facilitar a compra. O serviço permite que os compradores adicionem e removam itens de sua lista de compras usando comandos de voz. O software processa os pedidos e os envia para a loja mais próxima. Basta retirar ou usar o serviço de entrega.
A sua empresa deve otimizar as palavras-chave e o conteúdo no que se refere às pesquisas por voz feitas por meio desses dispositivos. Quando esse tipo de serviço for disponibilizado no Brasil e o cliente literalmente perguntar, seja o primeiro a responder.
Visual Commerce e Vídeo: à medida que o mundo do comércio eletrônico evolui, a importância de fornecer uma representação envolvente do produto só aumenta. Fotos estáticas de produtos não são mais suficientes.
Antes de se comprometer com uma compra, os consumidores parecem cada vez mais querer explorar um produto em profundidade. Fornecer vídeos, análises e conteúdo interativo sobre um produto como live commerces pode torná-lo mais comercializável no mundo online.
Realidade aumentada e realidade virtual: as compras online sempre limitaram a capacidade do cliente de avaliar e interagir com um produto antes da compra. A representação em imagem e vídeo tornou-se crucial, especialmente quando chama a atenção do cliente, mas não substitui 100% a interação com muitos produtos em primeira mão.
As realidades aumentadas e virtuais (RA e RV, respectivamente) podem fornecer um nível de envolvimento, até o momento, impossível com o consumidor online. A multiplicidade de aplicações para RA e RV no mundo do comércio eletrônico oferece uma oportunidade para empresas criativas usarem essa tecnologia revolucionária para levar a experiência de compra pessoal aos clientes em casa.
Chatbots: os chatbots se tornaram o equivalente a um representante “presencial” de atendimento ao cliente. Esses robôs são capazes de orientar os clientes durante pesquisas de produtos, ajudar com perguntas frequentes, direcioná-los para a página correta e mitigar possíveis frustrações.
Dados de conversas reais podem ser usados por inteligência artificial (IA) e aprendizado de máquina para melhorar a experiência geral de compra. Esse tipo de assistência virtual pode complementar um departamento de atendimento ao cliente e, ao mesmo tempo, reduzir as despesas gerais.
Os clientes podem ser vistos como linhas ou colunas em um banco de dados. Não caia nessa armadilha. Lembre-se que, mesmo em um ambiente digital, seus clientes são pessoas.
De fato, a Amazon e a Netflix alteraram significativamente a percepção do cliente sobre a comunicação B2C. As pessoas agora esperam mais personalização, capacidade de resposta, apresentação superior do produto e qualidade de entrega.
Felizmente, o comércio eletrônico é capaz de atender essas expectativas. E o seu e-commerce precisa fazer o máximo para responder a esses desejos do consumidor.
Personalização: você gosta de pensar em si mesmo como uma estatística? Seus clientes provavelmente não. E isso significa que sua empresa deve oferecer uma experiência personalizada.
Os dados que são coletados sobretudo o que o seu cliente faz no seu site podem ser utilizados para ajudar a criar uma jornada de compra mais personalizada. Uma aplicação de inteligência artificial pode ser usada para tornar a navegação mais simples, aumentando a receita.
Mídias sociais: o marketing de produtos e os anúncios de compra se integraram perfeitamente a quase todas as plataformas de mídia social, incluindo Facebook, Twitter, TikTok e Instagram. Construir uma presença nesses canais e comercializar seus produtos ajudará você a alcançar esses consumidores e aumentar suas vendas em potencial.
Se você já está nas redes sociais, o que está fazendo está funcionando? Se não, talvez seja hora de tentar outra coisa. As mídias sociais foram feitas para permitir a interação entre pessoas, por isso, busque estratégias humanizadas e utilize um porta-voz.
Preocupações ambientais, de sustentabilidade e governança: as pessoas tornaram-se mais conscientes do que nunca. Uma maior disposição para apoiar empresas que priorizam práticas sustentáveis significa uma base de consumidores pronta para endossar e defender valores positivos de negócios.
A neutralidade do carbono, o comércio justo, o fornecimento sustentável e local, a cultura positiva da empresa e outros movimentos pró-ambiente e pró-responsabilidade social ganharam força.
Fazer a transição para um modelo de negócios mais ecológico e alinhar os valores da sua empresa com os consumidores de hoje, aumentará o potencial de vendas e ajudará a formar uma base de clientes fiéis.
Surpreenda: o envio de produtos é uma etapa necessária para todas as empresas de comércio eletrônico. Mas quando foi a última vez que a sua marca inovou em conteúdo dentro da caixa? Pense em cartões postais, fotos, folhas de adesivos e muito mais que vão na caixa com os produtos.
Por que fazer isso agora? Porque os vídeos de unboxing estão se tornando cada vez mais onipresentes!
As pessoas têm um fascínio em descobrir o que está dentro da embalagem. Portanto, surpreendê-las pode não apenas agradar, mas também ser visto e apreciado pelos espectadores do unboxing, atraindo mais clientes para sua marca.
Como deu para perceber, é difícil inovar sem a utilização de novas tecnologias. E a sua loja virtual pode fazer bem mais ao utilizar um ERP completo que auxilia tanto o gerenciamento como a administração.
Você pode encontrar soluções desenvolvidas especialmente para o comércio virtual e que também são 100% integradas com as melhores plataformas de e-commerce e marketplaces do mercado.
Seja o seu estabelecimento um e-commerce ou uma loja mista, (com estabelecimento físico e virtual), um ERP pode tornar toda a atividade da sua loja mais simples. A partir da sua utilização é possível:
Para se diferenciar no mercado e contribuir para o crescimento do seu e-commerce, concentre-se em três áreas principais: personalização, inovação e tecnologia.
Experimentar tecnologias como VA e VR melhorará a experiência de compra online dos clientes, enquanto os recursos personalizados aumentarão sua fidelidade. Simultaneamente, a tecnologia de um sistema de gestão permitirá que você se concentre em melhorar a qualidade de seus serviços em todos os setores da empresa.
Por Gustavo de Andrade Silva – Alternativa Sistemas
Gustavo é gerente de marketing na Alternativa Sistemas, empresa de ERP e soluções em Gestão Empresarial. MBA em Marketing pela USP. Doutorando e mestre em Ergonomia pela Unesp. Graduado em Ciência da Computação pela Unesp com graduação sanduíche no New York Institute of Technology e Endicott College, ambos nos Estados Unidos. Conta com experiências de trabalho em computação, design e marketing. Trabalhou em empresas no Brasil, Estados Unidos e Alemanha. Apaixonado por livros e tecnologia, busca aprimorar-se constantemente e estar atento às mudanças de mercado, visando a aplicabilidade do conhecimento adquirido.