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ATUALIZADO EM MAIO/2021
Muitas empresas entendem que comprar listas de e-mail pode ser uma grande oportunidade. Afinal, muito se fala na importância do e-mail marketing na estratégia de marketing digital. Ele é considerado a melhor ferramenta para divulgação de produtos, serviços e também para fidelização de clientes.
Leia mais:
>> Como adequar as estratégias de marketing do e-commerce à LGPD
>> Copywriting para e-commerce: comunicação que gera conversão
No dia a dia dos negócios, sabemos que construir a sua própria audiência demanda tempo e dinheiro e, definitivamente, não é algo que vai acontecer da noite para o dia. Neste cenário, comprar listas de e-mail surge como uma estratégia tentadora, afinal, é supostamente uma forma mais fácil e rápida de iniciar uma estratégia de marketing digital.
Certamente, você já ouviu alguma justificativa – ou até mesmo pensou sobre isso – como: “Meu amigo tem um e-commerce do mesmo segmento e está vendendo a sua lista”, “Conheço várias pessoas que compram, então, não tem problema” ou “Tem tanta gente na lista que não é possível que eu não aproveite nenhuma delas”.
Mas nós temos uma dica pra você: não caia nessa! Normalmente, quem busca comprar listas de e-mail está procurando um atalho, está procurando atingir um resultado no curto prazo. Mas a efetividade desse resultado só é possível no longo prazo, apostando em estratégias de construção de listas, de uma base própria.
Ainda está em dúvida e quer compreender melhor por que a prática é tão negativa para seu negócio? Confira os motivos a seguir:
Conteúdo
A prática de comprar listas de e-mail não obedece ao princípio da finalidade específica do tratamento de dados, nem à necessidade do consentimento livre, informado e específico do titular de dados, que compõem a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
Por isso, é indispensável garantir legalmente que as suas listas contêm contatos que tenham autorizado a comunicação por e-mail marketing. Afinal, se você comprar listas de e-mail e não tiver a permissão adequada para o envio, sua empresa pode ser penalizada em até R$ 50 mil ou mesmo ter os dados dos clientes bloqueados.
Gostaríamos que fizesse uma reflexão: já parou para pensar que, ao comprar listas de e-mail, na verdade, você nem sabe a procedência destes endereços? Se você estiver comprando, está sendo conivente com esse tipo de prática que, além de ilegal, é antiética.
A Mailbiz trabalha há anos com uma série de procedimentos e boas práticas para ajudar o cliente a fazer o certo, independentemente da LGPD. De qualquer forma, todas essas ações se encaixam ao que é necessário para se adequar à nova lei, incluindo:
A relevância da mensagem é um dos elementos mais importantes para que um e-mail seja aberto. Pense que, numa lista comprada, estão incluídos todos os tipos de pessoas, com perfis e interesses bem distintos.
Neste caso, quem garante que as pessoas que recebem seus conteúdos têm interesse neles? É bem provável que a maioria dos contatos da lista comprada não se enquadre no perfil do seu público-alvo.
Por isso, não é de se estranhar que as taxas de abertura, clique e conversão sejam baixíssimas. Como já falamos aqui no blog, lembre-se que, para o e-mail marketing ser efetivo, é preciso enviar a mensagem certa e segmentada para cada público.
A imagem e a reputação de uma marca são o que há de maior valor em um negócio. Coloque-se do lado do consumidor.
Provavelmente, você já recebeu ligações do telemarketing de empresas sem que você tenha dado o seu número para elas. Em muitas dessas vezes, as ligações ofereciam produtos nos quais você não tem interesse nenhum.
Como você se sentiu quando isso aconteceu? Você associou esta empresa a uma experiência negativa, não é mesmo?
Este ato é intrusivo, incômodo e deixa uma imagem ruim da marca que entrou em contato sem critério algum ou permissão para isso. E é tudo o que você não quer que as pessoas associem ao seu negócio.
Geralmente, essas listas têm muitos e-mails que não existem ou que foram desativados. Além disso, pessoas que têm seu endereço nessas listas muito provavelmente recebem e-mails de diversas outras empresas que também compraram os endereços.
Ao incluir esses e-mails na lista e fazer o envio, os provedores identificarão que sua lista está desatualizada e que foi mal construída. Isso impactará negativamente na entregabilidade, pois aumenta as chances das suas mensagens serem categorizadas como spam automaticamente.
Então, quando você decidir fazer e-mail marketing da maneira correta, usando a sua própria lista, você vai estar naturalmente prejudicado porque irá ter criado um histórico negativo perante Hotmail, Gmail, Yahoo e todos os outros provedores.
Ou seja, a sua reputação não será boa e então a maior parte dos e-mails cairá no spam, mesmo quando você estiver enviando para sua lista própria.
Em resumo, comprar listas de e-mail é um atalho que se busca para gerar resultados, mas que, na prática, só traz problemas. Você enfraquece sua marca junto ao cliente e desperdiça tempo e recursos em algo ilegal, antiético e com pouquíssimo retorno.
Agora que você já sabe que comprar listas de e-mail não vale a pena para o seu negócio, você precisa saber como criar a sua própria lista. Conte com a Mailbiz para ajudar a construir relacionamento com seus clientes e alavancar suas vendas.