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Quando falamos em receita de um e-commerce, precisamos ter em mente os processos pelos quais chegamos ao o resultado dessa métrica. Matematicamente, o cálculo da receita é feito pela multiplicação da quantidade de sessões x ticket médio x taxa de conversão. Contudo, para que a receita final seja realmente elevada, é preciso ter boas variantes para que a equação tenha bons resultados. O que muitos lojistas ignoram é que, para cada uma dessas variantes ter um bom desempenho, tudo parte da experiência do consumidor dentro do site, de modo isolado. Logo, é pela experiência dentro do site que todo o processo começa.
>> Leia mais: CAC e conversão no e-commerce: você sabe quanto custa cada novo cliente?
Conteúdo
Antes de detalhar os itens necessários para termos o indicador em questão com números saudáveis, é preciso frisar que papel dos canais de mídia – sejam eles pagos ou orgânicos – é levar as pessoas até o site, mas é a experiência de compra proporcionada lá dentro que vai gerar ótimos resultados em vendas para o negócio.
Precisa ter dois banners principais com chamada para ação, deixando claro que aquele item é clicável e que leva para algum lugar estratégico do site. Nesse contexto, é preciso, também, header com oferta ou informações úteis, campo de busca devidamente visível para os usuários tanto em desktop quanto mobile. Também é preciso deixar visível as principais categorias de produtos (mais vendidos e lançamentos obrigatoriamente).
Dessa forma o site terá mais interações, pois gerará quebras de objeção. Além disso, informando condições de frete e formas de pagamento de forma bem exposta, o cliente será engajado desde o início da jornada. Lembre-se de utilizar a escrita em copywriting, com gatilhos mentais (urgência, escassez, curiosidade).
Opte sempre por fotos de alta qualidade dos produtos. Dessa forma será gerada uma alta percepção dos atributos de cada peça, uma vez que a compra não é palpável ao usuário. Por isso, invista na experiência online! Além disso, ter fotos com boa qualidade e de fácil visualização, sem abertura de abas externas, melhoram a execução das compras do site.
Adicione vídeos, sempre que puder. Mas é importante subir em plataformas terceiras e não diretamente no site, para não sobrecarregar o tempo de abertura das páginas.
Crie filtros que ajudem na usabilidade do site. Variações de cores, de tamanhos ou, até mesmo do tipo de material, enriquecem a visibilidade que o cliente tem de um determinado produto. Crie descrições que gerem desejo e quebrem objeções . Contudo, é preciso atentar-se aos textos de SEO para aumentar indexação de palavras-chave pelo mecanismo de busca do Google.
Mostre que seu produto é validado pelo público! Mostre provas sociais de clientes que compraram anteriormente. Além disso, agregue valor à compra: especifique as condições de frete e formas de pagamento, bem como cálculo de frete e a opção “não sei meu CEP”. Por último, finalize com uma chamada para ação.
A partir daqui você precisa intensificar ainda mais as ações. Cerca de 70% dos clientes chegam até aqui, adicionam produtos no carrinho, mas desistem antes de efetivar a compra. Este é o momento de reter ainda mais a atenção do cliente!
Explore as possibilidades de upsell ou cross-sell (saiba mais aqui). Com opções de produtos complementares ou ainda melhores que o escolhido pelo cliente, o ticket médio e LTV dos clientes pode ser aumentado. Você também pode ampliar as estratégias de aplicação de cupom de desconto, utilizando gatilhos de urgência e credibilidade (selos de segurança). Procure sempre facilitar a usabilidade para facilitar a jornada de compra do cliente.
Descomplique o checkout! O processo de finalização precisa ser dinâmico. Adicione diferentes métodos de pagamento e procure deixar o usuário finalizar o processo sem sair para uma nova página. É importante mitigar qualquer possibilidade de evasão da página, pois o checkout complicado é um dos principais motivos de um carrinho abandonado!
Faça um resumo claro do pedido e sempre coloque uma mensagem de agradecimento. Isso trará uma sensação de vínculo com o cliente. Depois, adicione informações de contato e pós vendas e link para redes sociais. Isso possibilitará que você inicie uma estratégia de engajamento através de conteúdos de mídia social.
Essas informações, apesar de geralmente estarem no rodapé do site, são extremamente fundamentais. A aba “Quem Somos” precisa mostrar o lado mais humanizado da marca, com uma narrativa envolvente sobre a trajetória da empresa. Além disso, é importante ter abas de informações sobre as perguntas frequentes (para tirar qualquer possível dúvida dos compradores), rastreio de pedido, trocas e devoluções, suporte pré e pós-venda e políticas de privacidade.
Perceba: todas as páginas de uma loja virtual precisam de uma estrutura basal para gerar oportunidades reais de compra a novos clientes, além de trabalhar recorrência.
Lembre-se sempre de que, em um e-commerce, o que determina a venda de um produto é o conjunto de experiências, como imagens, vídeos e textos, além da praticidade e agilidade dos processos. Uma vez que não existe a possibilidade de o cliente conversar com um vendedor, tocar um produto ou sentir o cheiro e textura de algo, o que dita se a venda vai ser concretizada é a experiência que será gerada pelo site.
Augusto Gomes. Diretor/Fundador da Wolf Aceleradora de Negócios e especialista em estratégias de Performance para E-Commerce.
Instagram: @amatheusrgomes
LinkedIn: Augusto Gomes